Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Sanofi

Apresentação

Solução Injetável 100 UI/mL

Apidra refil: embalagem com 1 refil com 3 mL para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina.
USO SUBCUTÂNEO. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS.

Apidra frasco-ampola: embalagem com 1 frasco-ampola com 10 mL.
USO SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO. USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS.

COMPOSIÇÃO
Apidra refil e frasco-ampola 100 UI/mL:
Cada mL contém 3,49 mg de insulina glulisina equivalente a 100 UI de insulina humana.
Excipientes: metacresol, trometamol, cloreto de sódio, polissorbato 20, hidróxido de sódio, ácido clorídrico concentrado e água para injetáveis.

Indicações

Apidra é indicada para o tratamento do diabetes mellitus que requer tratamento com insulina.

Contra-indicações

Apidra é contraindicada em pacientes com alergia à insulina glulisina ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Este medicamento é contraindicado para menores de 4 anos.

Advertências

Em decorrência da curta duração de ação, os pacientes diabéticos também necessitam de uma insulina de ação mais prolongada ou de uma terapia com bomba de infusão de insulina para manter o controle adequado da glicose.
Qualquer alteração da insulina deve ser feita com cautela e apenas sob supervisão médica. As alterações na potência da insulina, no fabricante, no tipo (p. ex., regular, NPH, análogos), na espécie (animal, humana) ou no modo de fabricação (rDNA versus insulina de origem animal) podem resultar na necessidade de alteração da dose.
O tratamento antidiabético oral concomitante pode necessitar ser ajustado.
As necessidades de insulina podem ser alteradas durante condições intercorrentes, como doenças, distúrbios emocionais ou estresse.

Hipoglicemia
O tempo de ocorrência de hipoglicemia depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, variar quando o esquema terapêutico é alterado.
Em determinadas condições, como ocorre com todas as insulinas, os sintomas de alerta de hipoglicemia podem ser alterados, menos pronunciados ou ausentes, por exemplo:
. se o controle glicêmico estiver consideravelmente melhor;
. se a hipoglicemia estiver se desenvolvendo gradativamente;
. em pacientes idosos;
. quando uma neuropatia autônoma estiver presente;
. em pacientes com longa história de diabetes;
. em pacientes recebendo tratamento concomitante com alguns medicamentos (vide Interações Medicamentosas).
Essas situações podem resultar em hipoglicemia severa (e, possivelmente, perda de consciência) antes do reconhecimento da hipoglicemia pelo paciente.

Bomba de infusão subcutânea contínua
O mau funcionamento da bomba de insulina, do cateter de infusão ou erros de manipulação podem rapidamente levar o paciente a hiperglicemia, cetose e cetoacidose diabética. A rápida identificação e correção da causa da hiperglicemia, cetose ou cetoacidose diabética é necessária.
Injeção subcutânea temporária com Apidra pode ser necessária. Pacientes que utilizam a terapia com bomba de infusão subcutânea contínua de insulina devem ser treinados a administrar insulina por injeção e ter um sistema de administração de insulina alternativo disponível (vide “Como devo usar este medicamento?”)

A monitoração da glicose no sangue é recomendada em todos os pacientes diabéticos.

Gravidez
Não existem estudos clínicos bem-controlados do uso em mulheres grávidas.
Uma quantidade limitada de dados em mulheres grávidas (menos de 300 resultados reportados) expostas à insulina glulisina indicou que não há problemas de segurança no uso da insulina glulisina durante a gravidez, no feto e nos recém-nascidos.
É primordial às pacientes diabéticas ou com história de diabetes gestacional a manutenção de um bom controle metabólico antes da concepção e durante toda a gravidez.
As necessidades de insulina podem diminuir durante o primeiro trimestre, geralmente aumentam durante o segundo e o terceiro trimestres e rapidamente diminuem após o parto.
O monitoramento rigoroso do controle glicêmico nessas pacientes é essencial.
Deve-se questionar as pacientes diabéticas se elas estão grávidas ou se estão planejando engravidar.

Lactação
Não se sabe ao certo se Apidra é excretada no leite materno.
A dose de insulina e a dieta podem precisar de ajuste em mulheres lactantes.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Populações especiais
Pacientes idosos
A hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos (vide Advertências e Precauções).

Crianças
Apidra pode ser administrada em crianças com idade igual ou superior a 4 anos. A segurança e a eficácia em crianças menores de 4 anos ainda não foram estabelecidas.

Insuficiência renal
As necessidades, como ocorre com todas as insulinas, podem ser menores em pacientes com insuficiência renal (vide Características Farmacológicas – Propriedades farmacocinéticas).

Insuficiência hepática
Em pacientes com insuficiência hepática, as necessidades de insulina podem ser menores devido a uma menor capacidade de gliconeogênese e redução do metabolismo de insulina.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A capacidade de concentração e reação do paciente pode estar prejudicada como resultado da hipoglicemia ou hiperglicemia ou, por exemplo, em decorrência de comprometimento visual. Isso pode constituir um risco em situações em que essas habilidades são de especial importância (p. ex., dirigir um carro ou operar máquinas).
Os pacientes devem ser aconselhados a tomar precauções para evitar a hipoglicemia durante a condução de veículos. Isso é particularmente importante nos pacientes que apresentam nível de consciência diminuído ou ausente dos sintomas de alerta da hipoglicemia ou que apresentam episódios frequentes de hipoglicemia. Deve-se considerar se é aconselhável dirigir veículos ou operar máquinas nessas circunstâncias.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

Medicamento-medicamento:
Várias substâncias afetam o metabolismo da glicose e podem exigir ajuste na dose da insulina humana.

As substâncias que podem intensificar o efeito hipoglicemiante e aumentar a susceptibilidade à hipoglicemia são: agentes hipoglicemiantes orais, inibidores da ECA, disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO, pentoxifilina, propoxifeno, salicilatos e antibióticos sulfonamida.

As substâncias que podem reduzir o efeito hipoglicemiante são: corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos, glucagon, isoniazida, estrogênios e progestogênios (p. ex., em contraceptivos orais), derivados de fenotiazina, somatropina, agentes simpatomiméticos (p. ex., epinefrina, salbutamol, terbutalina), hormônios tireoideanos, inibidores da protease e medicamentos antipsicóticos atípicos (p. ex., olanzapina e clozapina).
Betabloqueadores, clonidina, sais de lítio ou álcool podem tanto potencializar quanto enfraquecer o efeito hipoglicemiante da insulina. A pentamidina pode causar hipoglicemia, que pode ocasionalmente ser seguida de hiperglicemia.
Além disso, sob a influência de medicamentos simpatolíticos, como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais de contrarregulação adrenérgica podem estar reduzidos ou ausentes.

Medicamento-exame laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de insulina glulisina em exames laboratoriais.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os eventos adversos observados foram os conhecidos para essa classe farmacológica e, consequentemente, comuns às insulinas.
Hipoglicemia, em geral, a reação adversa mais frequente da terapia com insulina, pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relação à necessidade de insulina.

Alergia local em pacientes ocorre eventualmente como vermelhidão, inchaço e prurido no local da administração da insulina. Essas reações geralmente desaparecem em alguns dias ou poucas semanas. Em alguns casos, essas reações podem estar relacionadas a fatores diferentes da insulina, como irritantes em agentes de limpeza da pele ou técnica inadequada de administração.

Reações alérgicas sistêmicas à insulina. Essas reações à insulina (incluindo a insulina glulisina) podem, por exemplo, estar associadas à erupção cutânea (incluindo prurido) no corpo todo, falta de ar, sibilos, redução da pressão arterial, pulso rápido ou sudorese. Casos severos de alergia generalizada, incluindo reação anafilática, podem ser potencialmente fatais.

Como ocorre com qualquer terapia com insulina, pode ocorrer lipodistrofia no local da administração e atraso na absorção da insulina. O rodízio contínuo do local de injeção ou infusão na região de administração pode ajudar a reduzir ou prevenir essas reações.

Foram relatados erros de medicação nos quais outras insulinas, particularmente insulinas de ação prolongada, foram administradas acidentalmente ao invés de insulina glulisina.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos.
Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Posologia

POSOLOGIA
Apidra é uma insulina humana recombinante análoga que demonstrou ser equipotente à insulina humana. Uma unidade internacional tem o mesmo efeito hipoglicemiante de uma unidade internacional de insulina humana regular.
Após a administração subcutânea, seu início de ação é mais rápido e sua duração de ação mais curta.
A dose deve ser individualizada e determinada de acordo com as necessidades do paciente.
Apidra deve normalmente ser usada em esquemas que incluem uma insulina de ação mais prolongada ou uma insulina basal análoga.

Superdosagem

Sintomas
Hipoglicemia pode ocorrer em decorrência de um excesso de insulina em relação à ingestão de alimentos, gasto de energia ou ambos.
Caso tenha sido administrada uma dose muito alta, poderá ocorrer hipoglicemia. Em geral, para evitar hipoglicemia deve-se ingerir uma quantidade maior de alimentos e monitorar o nível de glicose no sangue.

Tratamento
Os episódios leves/moderados de hipoglicemia podem, em geral, ser tratados com carboidratos orais. Podem ser necessários ajustes na dose do medicamento, nos padrões de refeição ou na atividade física.
Os episódios severos com coma, convulsão ou comprometimento neurológico podem ser tratados com glucagon intramuscular/subcutâneo ou glicose intravenosa concentrada. Pode ser necessária uma ingestão contínua de carboidratos e observação porque a hipoglicemia pode retornar após a recuperação clínica aparente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Características farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
A atividade principal das insulinas e dos análogos de insulina, incluindo a insulina glulisina, é a regulação do metabolismo de glicose. As insulinas diminuem os níveis de glicemia estimulando a captação periférica de glicose por músculos esqueléticos e gordura e inibindo a produção de glicose hepática. As insulinas inibem a lipólise nos adipócitos, inibem a proteólise e aumentam a síntese de proteínas.
Após a administração subcutânea, o efeito apresenta início de ação mais rápido e duração mais curta do que a insulina humana regular.
As atividades hipoglicemiantes e da insulina humana regular são equipotentes quando administradas por via intravenosa. Dois estudos de fase I avaliaram a administração intravenosa. Nestes estudos este medicamento demonstrou ser seguro e bem tolerado.
Os estudos em voluntários saudáveis e pacientes diabéticos demonstraram que Apidra apresenta início de ação mais rápido e duração de atividade mais curta do que a insulina humana regular quando administrada por via subcutânea.
Em um estudo em pacientes com diabetes Tipo 1 (n = 20), os perfis de redução de glicose e da insulina humana regular foram avaliados em vários pontos de tempo em relação a uma refeição padrão na dose de 0,15 UI/kg.

Propriedades farmacocinéticas
Absorção e Biodisponibilidade
Os perfis farmacocinéticos em voluntários saudáveis e pacientes diabéticos (Tipo 1 ou 2) demonstraram que a absorção da insulina glulisina foi cerca de 2 vezes mais rápida com concentração máxima aproximadamente 2 vezes maior do que a da insulina humana regular.
Em um estudo em pacientes com diabetes Tipo 1 (n=20) após a administração SC de 0,15 UI/kg, o Tmáx foi de 55 minutos e a Cmáx de 82 .UI/mL para insulina glulisina em comparação a Tmáx de 82 minutos e Cmáx de 46 .UI/mL para insulina humana regular. O tempo médio de residência da insulina glulisina foi menor (98 min) do que o da insulina humana regular
(161 minutos). (Vide Figura 2).
Quando Apidra foi administrada por via SC em diferentes regiões do corpo, as curvas de concentração versus tempo foram semelhantes com uma absorção um pouco mais rápida quando administrada no abdome do que no músculo deltoide ou na coxa. A biodisponibilidade absoluta da insulina glulisina após administração SC é de cerca de 70%, independentemente da região de administração (abdome 73%, deltoide 71%, coxa 68%).

Distribuição e Eliminação
A distribuição e a eliminação da insulina glulisina e da insulina humana regular após a administração intravenosa são semelhantes com volumes de distribuição de 13 L e 21 L e meias-vidas de 13 e 17 minutos, respectivamente.
Após a administração subcutânea, a insulina glulisina é eliminada mais rapidamente do que a insulina humana regular com meia-vida aparente de 42 minutos em comparação a 86 minutos.

Populações especiais
Pacientes pediátricos
As propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas e da insulina humana regular foram avaliadas em um estudo conduzido em pacientes pediátricos com diabetes Tipo 1 ([crianças de 7 - 11 anos, n = 10] e adolescentes [ 12 - 16 anos, n = 10]). As diferenças relativas na farmacocinética e na farmacodinâmica entre Apidra e insulina humana regular em pacientes pediátricos com diabetes Tipo 1 foram semelhantes àquelas observadas em adultos saudáveis e adultos com diabetes Tipo 1.

Raça e Sexo
Não estão disponíveis informações sobre os efeitos da raça e do sexo sobre a farmacocinética. No entanto, em estudos clínicos Fase III em adultos (n=2.408), as análises de subgrupo por sexo não mostraram diferenças de segurança e eficácia entre Apidra e outras formulações de insulina de curta duração.

Obesidade
O início de ação mais rápido e a duração da atividade mais curta e da insulina lispro em comparação à insulina humana regular foram mantidos em uma população obesa não diabética. A manutenção do início de ação rápido com a insulina glulisina foi melhor do que com a insulina lispro .

Insuficiência renal
Os estudos com insulina humana demonstraram aumento dos níveis circulantes de insulina em pacientes com insuficiência renal. Em um estudo realizado em 24 indivíduos não diabéticos com uma ampla variedade de função renal (CrCl > 80 ml/min; 30-50 mL/min; <30 mL/min), as propriedades farmacocinéticas foram geralmente mantidas (vide Advertências e Precauções).

Insuficiência hepática
O efeito da insuficiência hepática sobre a farmacocinética não foi estudado. No entanto, alguns estudos com insulina humana demonstraram aumento dos níveis circulantes de insulina em pacientes com insuficiência hepática (vide Advertências e Precauções).

Gravidez
O efeito da gravidez sobre a farmacocinética e a farmacodinâmica não foi estudado.
DADOS PRÉ-CLÍNICOS DE SEGURANÇA
Carcinogênese

Ainda não foram realizados estudos padrão de carcinogenicidade de 2 anos de duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico.
Em ratos Sprague Dawley, foi realizado um estudo de toxicidade de dose repetida de 12 meses com insulina glulisina nas doses de 2,5; 5; 20 ou 50 UI/kg duas vezes por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente de aproximadamente 26, 54, 258, 662 vezes a Cmáx humana na dose média em seres humanos, respectivamente).
Houve uma incidência não-dose dependente maior de tumores da glândula mamária em ratas tratadas com Apidra em comparação aos controles não-tratados.
A incidência de tumores mamários com Apidra e insulina humana regular foi semelhante. A importância desses achados para humanos ainda é desconhecida.
Nesse estudo, os efeitos da insulina glulisina sobre a proliferação celular nas glândulas mamárias foram avaliados por imunohistoquímica para Ki-67. Não houve diferença significativa de proliferação das células mamárias entre a insulina glulisina, a insulina humana regular e os grupos controle.

Mutagênese
Apidra não foi mutagênica nos seguintes testes: teste de Ames, teste in vitro de aberração cromossômica em mamíferos em células V79 e teste in vivo de aberração cromossômica em mamíferos (teste de micronúcleo de eritrócitos).

Comprometimento da fertilidade
Em estudos de fertilidade em ratos machos e fêmeas nas doses SC até 10 UI/kg uma vez por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente a aproximadamente 50 vezes a Cmáx humana na dose média em humanos), não foram observados efeitos adversos sobre a fertilidade masculina e feminina ou no desempenho reprodutivo geral dos animais.

Toxicidade reprodutiva
Foram realizados estudos de teratologia e reprodução por via SC com insulina glulisina em ratos e coelhos utilizando insulina humana regular como agente comparador. O medicamento foi administrado a ratas durante toda a gestação até 10 UI/kg uma vez por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente a aproximadamente 50 vezes a Cmáx humana na dose média em humanos). A insulina glulisina não apresentou efeitos tóxicos sobre o desenvolvimento embrio-fetal em ratos.
O medicamento foi administrado a coelhas durante toda a gestação até 1,5 UI/kg/dia. Foram observados efeitos adversos sobre o desenvolvimento embrio-fetal apenas em doses tóxicas maternas indutoras de hipoglicemia. Foi observada maior incidência de perdas pós-implantação e defeitos esqueléticos na dose de 1,5 UI/kg uma vez por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente a aproximadamente 25 vezes a Cmáx humana na dose média em humanos) que também causou mortalidade em fêmeas. Foi observada incidência um pouco aumentada de perdas pós-implantação no nível de dose mais baixo seguinte de 0,5 UI/kg uma vez por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente a aproximadamente 5 vezes a Cmáx humana na dose média em humanos) que também foi associada a hipoglicemia severa, mas não houve defeitos nessa dose. Não foram observados efeitos em coelhos na dose de 0,25 UI/kg uma vez por dia (dose que resulta em uma exposição equivalente a aproximadamente 3 vezes a Cmáx humana na dose média em humanos).
Os efeitos não diferiram daqueles observados com a insulina humana regular subcutânea nas mesmas doses e foram atribuídos a efeitos secundários da hipoglicemia materna.

Resultados de eficácia

Estudos clínicos
A eficácia e a segurança foram estudadas em pacientes adultos com diabetes Tipo 1 e Tipo 2 (n = 2.408). O parâmetro primário de eficácia foi o controle glicêmico, medido pela hemoglobina glicada (GHb) e expresso como equivalentes de hemoglobina A1c (A1C).

Diabetes Tipo 1 – Pacientes adultos
Um estudo controlado por medicamento ativo, randomizado, aberto e de 26 semanas de duração (n = 672) foi conduzido em pacientes com diabetes Tipo 1 para avaliar a segurança e a eficácia em comparação à insulina lispro por via SC em até 15 minutos antes de uma refeição. A insulina glargina foi administrada uma vez por dia à noite como insulina basal. Antes do início do estudo, houve um período de introdução de 4 semanas com a combinação da insulina lispro e da insulina glargina seguido da randomização. O controle glicêmico e as taxas de hipoglicemia que necessitaram de intervenção de terceiros foram equivalentes entre os dois esquemas terapêuticos. O número de administrações diárias de insulina e as doses diárias totais e insulina lispro foram semelhantes. Foi observada diminuição da A1C em pacientes tratados com Apidra sem aumento da dose basal de insulina. (Vide Tabela 1). (Dreyer M et al, 2005).

Tabela 1: Diabetes Mellitus Tipo 1 – Pacientes adultos

Duração do tratamento

26 semanas

Tratamento em combinação com as seguintes insulinas basais:

insulina glargina

 

Apidra

Insulina Lispro

Número de indivíduos tratados

A1C (%)

339

333

 

Média ao final do estudo

7,46

7,45

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

-0,14

-0,14

Insulina Lispro

0,00

 

IC de 95% para diferença entre os tratamentos

(-0,09; 0,10)

 

Dose da insulina basal (UI/dia)

Média ao final do estudo

24,16

26,43

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

0,12

1,82

Dose de insulina de curta duração (UI/dia)

Média ao final do estudo

29,03

30,12

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

-1,07

-0,81

Hipoglicemia (eventos/mês/paciente)*

0,02

0,02

Número médio de administrações de insulina ação curta por dia

3,36

3,42


* eventos que necessitaram de assistência de terceiros nos últimos 3 meses do estudo

Diabetes Tipo 1 – Pacientes pediátricos

Um estudo clínico de Fase III controlado por medicamento ativo, aberto e com duração de 26 semanas avaliou a eficácia e segurança da insulina glulisina em crianças e adolescentes com diabetes mellitus Tipo 1, em comparação com a insulina lispro, ambas administradas por via subcutânea pelo menos 15 minutos antes de uma refeição. Como insulina basal, os pacientes receberam insulina glargina uma vez ao dia (à noite) ou NPH duas vezes ao dia (de manhã e à noite). O estudo foi constituído por um período de introdução de 4 semanas, no qual os pacientes receberam NPH ou insulina glargina combinada com insulina lispro, seguido de um período de tratamento de 26 semanas. O controle glicêmico, as taxas de hipoglicemia que necessitaram de intervenções de terceiros, e a frequência de episódios de hipoglicemia relatados como eventos adversos sérios, foram comparáveis nos dois regimes de tratamento. Os pacientes que receberam a insulina glulisina necessitaram de aumentos significativamente menores das doses diárias de insulina basal, de ação rápida e total, da fase basal até o endpoint, para alcançar um controle glicêmico similar aos pacientes que receberam a insulina lispro (Vide Tabela 2).

Tabela 2: Diabetes Mellitus Tipo 1 – Pacientes pediátricos

Duração do tratamento

26 semanas

Tratamento em combinação com:

NPH ou insulina glargina

 

Apidra

Insulina Lispro

HbA1c (%)

 

 

Número de pacientes

271

291

Média na Fase Basal

8,20

8,17

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

0,10

0,16

Insulina humana regular

-0,06

 

IC de 95% para diferença entre os tratamentos

(-0,24; 0,12)

 

Dose de insulina basal (UI/dia)

Média ao final do estudo

28,41

28,86

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

1,09

2,22

Dose de insulina de ação rápida (UI/dia)

Média ao final do estudo

25,48

26,97

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

1,36

2,71

Porcentagem de pacientes com uma média de injeções de insulina de ação rápida por dia ≥ 3

77,0

80,3

 



Diabetes Tipo 2 – Pacientes adultos

Um estudo controlado por medicamento ativo, randomizado, aberto e de 26 semanas de duração (n = 876) foi conduzido em pacientes com diabetes Tipo 2 tratados com insulina para avaliar a segurança e a eficácia administrada em até 15 minutos antes de uma refeição em comparação à insulina humana regular administrada 30 a 45 minutos antes de uma refeição. A insulina humana NPH foi administrada duas vezes por dia como insulina basal. Todos os pacientes participaram de um período de introdução de 4 semanas com a combinação da insulina humana regular com a insulina humana NPH. O índice de massa corpórea (IMC) médio dos pacientes foi de 34,55 kg/m2. Na randomização, 58% dos pacientes estavam recebendo um agente antidiabético oral e foram orientados a continuar o uso na mesma dose. A maioria dos pacientes (79%) misturou uma insulina de curta duração com a insulina humana NPH imediatamente antes da administração. Foi observada uma redução maior em relação à A1C da Fase Basal no grupo Apidra. Ao final do período de tratamento, os níveis de glicemia pós-prandial no grupo Apidra foram menores do que no grupo insulina humana regular. As taxas de hipoglicemia, que necessitaram de intervenção de terceiros, foram equivalentes entre os dois esquemas terapêuticos. Não foram observadas diferenças entre os grupos Apidra e insulina humana regular no número de administrações diárias ou doses de insulina basal ou de curta duração. (Vide Tabela 3). (Dailey G et al, 2004).

Tabela 3: Diabetes Mellitus Tipo 2 – Pacientes adultos

Duração do tratamento

26 semanas

Tratamento em associação com as seguintes insulinas basais:

Insulina humana NPH

 

Apidra

Insulina Humana Regular

Número de indivíduos tratados

 

 

A1C (%)

 

435

441

Média ao final do estudo

7,11

7,22

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

-0,46

-0,30

Insulina Humana Regular

-0,16

 

IC de 95% para diferença entre os tratamentos

(-0,26; -0,05)

 

Dose da insulina basal (UI/dia)

Média ao final do estudo

65,34

63,05

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

5,73

6,03

Dose de insulina de curta duração (UI/dia)

Média ao final do estudo

35,99

36,16

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

3,69

5,00

Hipoglicemia (eventos/mês/paciente)*

0,00

0,00

Número médio de administrações de insulina de curta duração por dia

2,27

2,24


* eventos que necessitaram de assistência de terceiros nos últimos 3 meses do estudo

Administração pré e pós-refeição (Diabetes Tipo 1):
Um estudo controlado por medicamento ativo, randomizado, aberto e de 12 semanas de duração (n = 860) foi conduzido em pacientes com diabetes Tipo 1 para avaliar a segurança e a eficácia administrada em diferentes pontos de tempo em relação a uma refeição. Apidra foi administrada por via SC em até 15 minutos antes de uma refeição ou imediatamente após uma refeição e a insulina humana regular foi administrada por via SC 30 a 45 minutos antes de uma refeição. As comparações realizadas neste estudo foram Apidra pré-refeição em comparação à insulina humana regular, Apidra pós-refeição em comparação à insulina humana regular e Apidra pós-refeição em comparação à Apidra pré- refeição. A insulina glargina foi administrada uma vez por dia ao deitar como insulina basal. Antes do início do estudo, houve um período de introdução de 4 semanas com a combinação de insulina humana regular e insulina glargina seguido da randomização. O controle glicêmico e as taxas de hipoglicemia que necessitaram de intervenção de terceiros foram equivalentes para os esquemas terapêuticos. Foram observadas reduções significativas da A1C em relação à Fase Basal em todos os três esquemas terapêuticos. Não foram observadas alterações em relação à Fase Basal entre os tratamentos no número diário total de administrações de insulina. Foi observado um aumento da dose diária de insulina de curta duração com a insulina humana regular. (Vide Tabela 4). (Garg S et al, 2005).

Tabela 4: Diabetes Mellitus Tipo 1 – Pacientes adultos

Duração do tratamento

12 semanas

12 semanas

12 semanas

Tratamento em associação com as seguintes insulinas basais:

Insulina glargina

Insulina glargina

Insulina glargina

 

Apidra

pré-refeição

Apidra

pré-refeição

Insulina Humana Regular

Número de indivíduos tratados

A1C (%)

286

 

296

278

Média ao final do estudo

7,46

7,58

7,52

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal*

-0,26

-0,11

-0,13

Dose da insulina basal (UI/dia)

 

 

 

Média ao final do estudo

29,49

28,77

28,46

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

0,99

0,24

0,65

Dose de insulina de curta duração (UI/dia)

 

 

 

Média ao final do estudo

28,44

28,06

29,23

Alteração média ajustada em relação à Fase Basal

-0,88

-0,47

1,75

Hipoglicemia

(eventos/meses/paciente)**

0,05

0,05

 

0,13

 

Número médio de administrações de insulina de curta duração por dia

3,15

3,13

3,03


* Diferença entre os tratamentos da alteração média ajustada em relação à Fase Basal (IC de 98,33% para diferença entre os tratamentos): Apidra pré-refeição versus Insulina Humana Regular - 0,13 (-0,26; 0,01); Apidra pós-refeição versus Insulina Humana Regular 0,02 (-0,11; 0,16); Apidra pós-refeição versus pré-refeição 0,15 (0,02; 0,29).
** eventos que necessitaram de assistência de terceiros durante toda a fase de tratamento.

Infusão Subcutânea Contínua de Insulina (CSII) (Diabetes Tipo 1)
Para avaliar o uso para administração por bomba externa, um estudo randomizado, controlado por medicamento ativo e aberto de 12 semanas de duração (Apidra versus insulina aspart) foi realizado em pacientes com diabetes Tipo 1 (n = 59). Observou-se uma taxa mensal baixa de oclusão de cateter nos dois grupos de tratamento (Apidra: 0,08 oclusões/mês; insulina aspart: 0,15 oclusões/mês). Observou-se incidência semelhante de reações no local da infusão com Apidra (n = 3/29; 10,3%) e insulina aspart (n = 4/30; 13,3%). Apidra foi estudada nas seguintes bombas e equipamentos de infusão: Disetronic® H-Tron® plus V100 e D-Tron® com cateteres Disetronic (Rapid., Rapid C. e D. e Tender.); MiniMed® Modelos 506, 507, 507c e 508 com catéteres MiniMed (Sof-set Ultimate QR. e Quick- set.). (Hoogma RPLM et al, 2006).

Modo de usar

Apidra deve ser administrada por via subcutânea por injeção (em até 15 minutos antes ou imediatamente após uma refeição). A apresentação em frasco-ampola também pode ser administrada por bomba de infusão subcutânea externa e por infusão intravenosa.
A administração subcutânea deve ser realizada por injeção na parede abdominal, na coxa ou no músculo deltoide, ou por infusão subcutânea contínua na parede abdominal. Como ocorre com todas as insulinas, os locais de injeção ou infusão dentro de uma determinada área (abdome, coxa ou deltoide) devem ser alternados de uma administração para a outra.
Como ocorre com todas as insulinas, a taxa de absorção e, consequentemente, o início e a duração da ação podem ser alterados pelo local da administração, exercícios e outras variáveis.
Antes do primeiro uso, Apidra deve ser mantida em temperatura ambiente por 1 a 2 horas.
Apidra só deve ser utilizada se a solução estiver límpida, incolor, sem nenhuma partícula sólida visível e se tiver consistência aquosa.
As orientações para uso em bomba de infusão subcutânea contínua ou na caneta compatível para aplicação de insulina devem ser estritamente seguidas.
Os frascos-ampola ou os refis vazios nunca devem ser reutilizados, devendo ser adequadamente descartados.

Preparo e manipulação
. Apidra refil
Apidra em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina não permite que o seu conteúdo seja misturado a nenhuma outra insulina.
Se a caneta compatível para aplicação de insulina não estiver funcionando adequadamente, a solução pode ser retirada do refil com uma seringa (adequada para insulina com 100 UI/ml) e administrada.
Verifique sempre o manual para utilização da caneta compatível para aplicação de insulina e siga estritamente suas recomendações.
. Apidra frasco-ampola
Antes da retirada da insulina do frasco-ampola pela primeira vez, remover a tampa plástica protetora.
Não se deve agitar o frasco-ampola vigorosamente, pois pode causar a formação de espuma. A espuma pode interferir com a medida correta da dose.

Mistura de Insulinas para administração subcutânea
Apidra pode ser misturada à insulina humana NPH.
Caso seja misturada à insulina humana NPH, Apidra deve ser a primeira a ser colocada na seringa. A administração deve ocorrer imediatamente após a mistura.
As misturas não devem ser administradas por via intravenosa.

Bomba de infusão subcutânea contínua
Apidra pode ser usada para Infusão Subcutânea Contínua de Insulina (CSII) em sistemas de bomba adequados para infusão de insulina. Os pacientes que utilizam a bomba de infusão subcutânea contínua devem ser orientados de forma abrangente a respeito do uso do sistema da bomba.
O cateter de infusão e o reservatório utilizados com Apidra devem ser assepticamente trocados pelo menos a cada 48 horas. Estas instruções podem diferir das instruções dos manuais de bombas em geral. É importante que as instruções específicas sejam seguidas com o uso deste medicamento. O não cumprimento das instruções específicas de
Apidra pode levar a sérios eventos adversos.
Quando usada com uma bomba de infusão de insulina, a Apidra não deve ser misturada com diluentes ou nenhuma outra insulina.

Os pacientes que administram Apidra por CSII devem ter à disposição um sistema de administração de insulina alternativo caso a bomba apresente falhas (vide Advertências e Precauções).

Infusão intravenosa
Para a administração intravenosa, Apidra deve ser utilizada na concentração de 1 UI de insulina glulisina / mL em sistemas de infusão contendo solução de cloreto de sódio 0,9% como fluido estéril e usando bolsas de infusão de policloreto de vinila (PVC) que contenha uma linha de infusão dedicada para este fim.
Após a diluição para uso intravenoso, tanto a solução como a bolsa de infusão devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas e descoloração antes de ser administrada. A solução deve estar límpida, incolor e sem nenhuma partícula sólida visível. Nunca utilize a solução se ela estiver turva e se apresentar partículas sólidas.
Apidra é incompatível com solução de dextrose e solução de Ringer, portanto, não pode ser usada com esses fluidos. Não existem estudos do uso com outros tipos de soluções.
Quando Apidra é administrada por via intravenosa, não se deve misturá-la com diluentes que não seja a solução de cloreto de sódio 0,9% nem com outras insulinas.
Não há estudos dos efeitos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via recomendada.

Populações especiais
Em pacientes com insuficiência hepática ou renal, as exigências de insulina podem ser menores (vide Advertências e Precauções).

Conduta necessária caso haja esquecimento de administração
Caso tenha sido esquecida a administração de uma dose ou caso tenha sido administrada uma dose muito baixa, o nível glicêmico pode se elevar demasiadamente. Deve-se verificar o nível glicêmico frequentemente e corrigir a hiperglicemia de acordo com a necessidade.

Armazenagem

Apidra frasco-ampola e refil (fechados) devem ser mantidos em suas embalagens originais, sob refrigeração com temperatura entre 2 e 8°C e protegidos da luz.
Não guardar em freezer. Não congelar. Descartar em caso de congelamento.
Apidra frasco-ampola e refil abertos (em uso)
Após aberta, refrigerada ou não, Apidra deve ser usada em até 28 dias (4 semanas), devendo ser desprezada se não for utilizada neste período.
Se não for possível refrigerar o produto, o frasco-ampola ou o refil abertos (em uso) podem ser mantidos fora da refrigeração por até 28 dias, ao abrigo da luz e calor diretos, desde que a temperatura seja inferior a 25°C. Uma vez que o refil for inserido na caneta compatível para aplicação de insulina, a caneta não deve ser colocada no refrigerador.

Equipamentos de infusão
Os equipamentos de infusão (reservatórios, tubos e cateteres) utilizados para administração frasco-ampola por bomba de infusão subcutânea contínua devem ser desprezados, bem como o seu conteúdo restante, após no máximo 2 dias do uso ou após a exposição a temperaturas superiores a 37°C.

Bolsas de infusão intravenosa
As bolsas de infusão intravenosa preparadas conforme indicado no item Posologia e Modo de usar – Preparo e Manipulação, são estáveis à temperatura ambiente por 48 horas.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 28 dias (4 semanas).

Características físicas e organolépticas
Solução límpida, incolor, sem nenhuma partícula sólida visível e de consistência aquosa. Verifique sempre o prazo de validade que se encontra na embalagem do produto e confira o nome para não haver enganos.
Não utilize Apidra caso haja sinais de violação ou danificações da embalagem.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

MS 1.1300.0969

Farm. Resp.: Antonia A. Oliveira

CRF-SP nº 5.854

Fabricado por:
Sanofi-Aventis Deutschland GmbH
Industriepark Höchst
D-65926 – Frankfurt am Main
Alemanha

Registrado e Importado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papais, 413
CEP 08613-010 – Suzano – SP
CNPJ n° 02.685.377/0008-23
® Marca Registrada

Bula para o Paciente

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Apidra é destinada ao tratamento do diabetes mellitus que requer tratamento com insulina.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Apidra é um antidiabético que contém insulina glulisina, uma insulina humana análoga, produzida a partir da tecnologia de DNA-recombinante. A atividade principal das insulinas é a regulação do metabolismo da glicose.
Tempo médio de início de ação
Após a administração subcutânea, o efeito apresenta início de ação mais rápido e duração mais curta do que a insulina humana regular.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Apidra não deve ser utilizada em pacientes com alergia à insulina glulisina ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores de 4 anos.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Em decorrência da curta duração de ação, os pacientes diabéticos também necessitam de uma insulina de ação mais prolongada ou de uma terapia com bomba de infusão de insulina para manter o controle adequado da glicose.

Qualquer alteração da insulina deve ser feita com cautela e apenas sob supervisão médica. As alterações na potência da insulina, no fabricante, no tipo (p. ex., regular, NPH, análogos), na espécie (animal, humana) ou no modo de fabricação (DNA-recombinante versus insulina de origem animal) podem resultar na necessidade de alteração da dose.
O tratamento antidiabético oral concomitante pode necessitar ser ajustado.
As necessidades de insulina podem ser alteradas durante condições intercorrentes, como doenças, distúrbios emocionais ou estresse.

Hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue)
O tempo de ocorrência de hipoglicemia depende do perfil de ação das insulinas usadas e pode, portanto, variar quando o esquema terapêutico é alterado.
Em determinadas condições, como ocorre com todas as insulinas, os sintomas de alerta de hipoglicemia podem ser alterados, menos pronunciados ou ausentes, por exemplo:
 se o controle da quantidade de glicose no sangue estiver consideravelmente melhor;
 se a hipoglicemia estiver se desenvolvendo gradativamente;
 em pacientes idosos;
 quando uma neuropatia autônoma estiver presente;
 em pacientes com longa história de diabetes;
 em pacientes recebendo tratamento concomitante com alguns medicamentos (vide Interações Medicamentosas).
Essas situações podem resultar em hipoglicemia severa (e, possivelmente, perda de consciência) antes do reconhecimento da hipoglicemia pelo paciente.

Bomba de infusão subcutânea contínua
O mau funcionamento da bomba de insulina, do cateter de infusão ou erros de manipulação podem rapidamente levar o paciente a hiperglicemia, cetose e cetoacidose diabética. A rápida identificação e correção da causa da hiperglicemia, cetose ou cetoacidose diabética é necessária.
Injeção subcutânea temporária com Apidra pode ser necessária. Pacientes que utilizam a terapia com bomba de infusão subcutânea contínua de insulina devem ser treinados a administrar insulina por injeção e ter um sistema de administração de insulina alternativo disponível (vide “Como devo usar este medicamento?”)
A monitoração da glicose no sangue é recomendada em todos os pacientes diabéticos.

Gravidez
Não existem estudos clínicos bem-controlados do uso em mulheres grávidas.
Uma quantidade limitada de dados em mulheres grávidas (menos de 300 resultados reportados) expostas à insulina glulisina indicou que não há problemas de segurança no uso da insulina glulisina durante a gravidez, no feto e nos recém nascidos.
É primordial às pacientes diabéticas ou com história de diabetes durante a gravidez, a manutenção de um bom controle metabólico antes da concepção e durante toda a gravidez.
As necessidades de insulina podem diminuir durante o primeiro trimestre da gravidez, geralmente aumentam durante o segundo e o terceiro trimestres e rapidamente diminuem após o parto.
O monitoramento rigoroso do controle da quantidade de glicose no sangue nessas pacientes é essencial.
As pacientes diabéticas devem informar seus médicos se estiverem grávidas ou planejando engravidar.

Amamentação
Não se sabe ao certo se Apidra é eliminada no leite materno.
A dose de insulina e a dieta podem precisar de ajuste em mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais

Pacientes idosos
A hipoglicemia pode ser difícil de ser reconhecida em idosos.

Crianças
Apidra pode ser administrada em crianças com idade igual ou superior a 4 anos. A segurança e a eficácia em crianças menores de 4 anos ainda não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência dos rins
As necessidades, como ocorre com todas as insulinas, podem ser menores em pacientes com insuficiência dos rins.

Pacientes com insuficiência do fígado
Em pacientes com insuficiência do fígado, as necessidades de insulina podem ser menores devido a uma menor capacidade de produção de glicose pelo fígado e redução do metabolismo de insulina.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A capacidade de concentração e reação do paciente pode estar prejudicada como resultado da hipoglicemia (diminuição de glicose no sangue) ou hiperglicemia (aumento de glicose no sangue) ou, por exemplo, em decorrência de comprometimento visual. Isso pode constituir um risco em situações em que essas habilidades são de especial importância (p. ex., dirigir um carro ou operar máquinas).
Deve-se tomar precauções para evitar a hipoglicemia durante a condução de veículos. Isso é particularmente importante nos pacientes que apresentam nível de consciência diminuído ou ausente dos sintomas de alerta da hipoglicemia ou que apresentam episódios frequentes de hipoglicemia. Deve-se considerar se é aconselhável dirigir veículos ou operar máquinas nessas circunstâncias.
Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-medicamento:
Várias substâncias afetam o metabolismo da glicose e podem exigir ajuste na dose da insulina humana.
As substâncias que podem intensificar o efeito de diminuição da glicose no sangue e aumentar a susceptibilidade à hipoglicemia são: antidiabéticos orais, inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), disopiramida, fibratos, fluoxetina, inibidores da MAO, pentoxifilina, propoxifeno, salicilatos e antibióticos sulfonamida.
As substâncias que podem reduzir o efeito de diminuição da glicose no sangue são: corticosteroides, danazol, diazóxido, diuréticos, glucagon, isoniazida, estrogênios e progestogênios (p. ex., em anticoncepcionais orais), derivados de fenotiazina, somatropina, agentes simpatomiméticos (p. ex., epinefrina, salbutamol, terbutalina), hormônios tireoideanos, inibidores da protease e medicamentos antipsicóticos atípicos (p. ex., olanzapina e clozapina).
Betabloqueadores, clonidina, sais de lítio ou álcool podem tanto potencializar quanto enfraquecer o efeito de diminuição da glicose no sangue, decorrente da insulina. A pentamidina pode causar hipoglicemia, que pode ocasionalmente ser seguida de hiperglicemia.
Além disso, sob a influência de medicamentos simpatolíticos, como betabloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais de contrarregulação adrenérgica podem estar reduzidos ou ausentes.

Medicamento-exame laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de insulina glulisina em exames laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Apidra frasco-ampola e refil (fechados) devem ser mantidos em suas embalagens originais, sob refrigeração com temperatura entre 2 e 8°C e protegidos da luz.
Não guardar em freezer. Não congelar. Descartar em caso de congelamento.
Apidra frasco-ampola e refil abertos (em uso)
Após aberta, refrigerada ou não, Apidra deve ser usada em até 28 dias (4 semanas), devendo ser desprezada se não for utilizada neste período.
Se não for possível refrigerar o produto, o frasco-ampola ou o refil abertos (em uso) podem ser mantidos fora da refrigeração por até 28 dias, ao abrigo da luz e calor diretos, desde que a temperatura seja inferior a 25°C. Uma vez que o refil for inserido na caneta compatível para aplicação de insulina, a caneta não deve ser colocada no refrigerador.

- Equipamentos de infusão
Os equipamentos de infusão (reservatórios, tubos e cateteres) utilizados para administração frasco-ampola por bomba de infusão subcutânea contínua devem ser desprezados, bem como o seu conteúdo restante, após no máximo 2 dias do uso ou após a exposição a temperaturas superiores a 37°C.

Bolsas de infusão intravenosa
As bolsas de infusão intravenosa preparadas conforme indicado no item Como devo usar este medicamento? – Preparo e Manipulação, são estáveis à temperatura ambiente por 48 horas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 28 dias (4 semanas).

Características do medicamento
Solução límpida, incolor, sem nenhuma partícula sólida visível e de consistência aquosa.
Verifique sempre o prazo de validade que se encontra na embalagem do produto e confira o nome para não haver enganos. Não utilize Apidra caso haja sinais de violação ou danificações da embalagem.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Apidra é uma insulina humana recombinante análoga que demonstrou ter a mesma potência da insulina humana. Uma unidade internacional (UI) tem o mesmo efeito redutor da glicose no sangue de uma UI de insulina humana regular. Após a administração subcutânea, seu início de ação é mais rápido e sua duração de ação mais curta.
A dose deve ser individualizada e determinada com base nas orientações médicas de acordo com as necessidades do paciente.
Apidra deve normalmente ser usada em esquemas que incluem uma insulina de ação mais prolongada ou uma insulina basal análoga.

MODO DE USAR
Apidra deve ser administrada por via subcutânea por injeção (em até 15 minutos antes ou imediatamente após uma refeição). A apresentação em frasco-ampola também pode ser administrada por bomba de infusão subcutânea externa e por infusão intravenosa.
A administração subcutânea deve ser realizada por injeção na parede abdominal, na coxa ou no músculo deltoide, ou por infusão subcutânea contínua na parede abdominal. Como ocorre com todas as insulinas, os locais de injeção ou infusão dentro de uma determinada área (abdome, coxa ou deltoide) devem ser alternados de uma administração para a outra.
Como ocorre com todas as insulinas, a taxa de absorção e, consequentemente, o início e a duração da ação podem ser alterados pelo local da administração, exercícios e outras variáveis.
Antes do primeiro uso, Apidra deve ser mantida em temperatura ambiente por 1 a 2 horas.
Apidra só deve ser utilizada se a solução estiver límpida, incolor, sem nenhuma partícula sólida visível e se tiver consistência aquosa.
As orientações para uso em bomba de infusão subcutânea contínua (frasco-ampola) ou na caneta compatível para aplicação de insulina (refil) devem ser estritamente seguidas.
Os frascos-ampola ou os refis vazios nunca devem ser reutilizados, devendo ser adequadamente descartados.

Preparo e manipulação
Apidra refil
Apidra em refil para utilização com caneta compatível para aplicação de insulina não permite que o seu conteúdo seja misturado a nenhuma outra insulina.
Se a caneta compatível para aplicação de insulina não estiver funcionando adequadamente, a solução pode ser retirada do refil com uma seringa (adequada para insulina com 100 UI/ml) e administrada.
Verifique sempre o manual para utilização da caneta compatível para aplicação de insulina e siga estritamente suas recomendações. Se você tiver dúvidas relacionadas à caneta e sua utilização, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da sanofi-aventis.

Apidra frasco-ampola
Antes da retirada da insulina do frasco-ampola pela primeira vez, remover a tampa plástica protetora.
Não se deve agitar o frasco-ampola vigorosamente, pois pode causar a formação de espuma. A espuma pode interferir com a medida correta da dose.

Mistura de Insulinas para injeção subcutânea
Apidra pode ser misturada à insulina humana NPH.
Caso seja misturada à insulina humana NPH, Apidra deve ser a primeira a ser colocada na seringa. A administração deve ocorrer imediatamente após a mistura.
As misturas não devem ser administradas por via intravenosa.

Bomba de infusão subcutânea contínua
Apidra pode ser usada para Infusão Subcutânea Contínua de Insulina (CSII) em sistemas de bomba adequados para infusão de insulina. Os pacientes que utilizam a bomba de infusão subcutânea contínua devem ser orientados de forma abrangente a respeito do uso do sistema da bomba.
O cateter de infusão e o reservatório utilizados com Apidra devem ser assepticamente trocados pelo menos a cada 48 horas. Estas instruções podem diferir das instruções de manuais de bombas em geral. É importante que as instruções específicas sejam seguidas com o uso deste medicamento. O não cumprimento das instruções específicas pode levar a sérios eventos adversos.
Quando usada com uma bomba de infusão de insulina, a Apidra não deve ser misturada com diluentes ou nenhuma outra insulina.
Os pacientes que administram Apidra por CSII devem ter à disposição um sistema de administração de insulina alternativo caso a bomba apresente falhas (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?” – item Advertências e Precauções).

Infusão intravenosa
Para a administração intravenosa, Apidra deve ser utilizada na concentração de 1 UI de insulina glulisina / mL em sistemas de infusão contendo solução de cloreto de sódio 0,9% como fluido estéril e usando bolsas de infusão de policloreto de vinila (PVC) que contenha uma linha de infusão exclusiva para este fim.
Após a diluição para uso intravenoso, tanto a solução como a bolsa de infusão devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas e descoloração antes de ser administrada. A solução deve estar límpida, incolor e sem nenhuma partícula sólida visível. Nunca utilize a solução se ela estiver turva e se apresentar partículas sólidas.
Apidra é incompatível com solução de dextrose e solução de Ringer, portanto, não pode ser usada com esses fluidos. Não existem estudos do uso com outros tipos de soluções.
Quando Apidra é administrada por via intravenosa, não se deve misturá-la com diluentes que não seja a solução de cloreto de sódio 0,9% nem com outras insulinas.
Não há estudos dos efeitos administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via recomendada pelo médico.

Populações especiais
Em pacientes com insuficiência do fígado ou dos rins, as exigências de insulina podem ser menores (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?” – Populações especiais).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso tenha sido esquecida a administração de uma dose ou caso tenha sido administrada uma dose muito baixa, o nível de glicose no sangue pode se elevar demasiadamente. Procure orientação médica, verifique o nível de glicose no sangue frequentemente. Deve-se corrigir a hiperglicemia de acordo com a necessidade.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas observadas foram as conhecidas para essa classe farmacológica e, consequentemente, comuns às insulinas.

Hipoglicemia, em geral, a reação adversa mais frequente da terapia com insulina, pode ocorrer se a dose de insulina for muito alta em relação à necessidade de insulina.
Alergia local em pacientes ocorre eventualmente como vermelhidão, inchaço e prurido no local da administração da insulina. Essas reações geralmente desaparecem em alguns dias ou poucas semanas. Em alguns casos, essas reações podem estar relacionadas a fatores diferentes da insulina, como irritantes em agentes de limpeza da pele ou técnica inadequada de injeção.

Reações alérgicas sistêmicas à insulina. Essas reações à insulina (incluindo a insulina glulisina) podem, por exemplo, estar associadas à erupção cutânea (incluindo prurido) no corpo todo, falta de ar, ruídos respiratórios, redução da pressão arterial, pulso rápido ou sudorese. Casos severos de alergia generalizada, incluindo reação anafilática, podem ser potencialmente fatais.
Como ocorre com qualquer terapia com insulina, pode ocorrer alteração da distribuição da gordura no local da injeção e atraso na absorção da insulina. O rodízio contínuo do local de injeção ou infusão na região de administração pode ajudar a reduzir ou prevenir essas reações.
Misturas acidentais entre insulina glulisina e outras insulinas, particularmente insulinas de ação prolongada, foram relatadas. De modo a evitar erros de medicação entre insulina glulisina e outras insulinas você deve sempre verificar o rótulo da insulina antes de cada injeção.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.

Sintomas
Hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue) pode ocorrer em decorrência de um excesso de insulina em relação à ingestão de alimentos, gasto de energia ou ambos.
Caso tenha sido administrada uma dose muito alta, poderá ocorrer hipoglicemia. Em geral, para evitar hipoglicemia deve-se ingerir uma quantidade maior de alimentos e monitorar o nível de glicose no sangue.

Tratamento
Os episódios leves/moderados de hipoglicemia podem, em geral, ser tratados com carboidratos orais. Podem ser necessários ajustes na dose do medicamento, nos padrões de refeição ou na atividade física.
Os episódios severos com coma, convulsão ou comprometimento do sistema nervoso podem ser tratados com glucagon intramuscular/subcutâneo ou glicose intravenosa concentrada. Pode ser necessária uma ingestão contínua de carboidratos e observação porque a hipoglicemia pode retornar após a recuperação clínica aparente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure imediatamente atendimento médico de emergência.

Sintomas
Hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue) pode ocorrer em decorrência de um excesso de insulina em relação à ingestão de alimentos, gasto de energia ou ambos.
Caso tenha sido administrada uma dose muito alta de Apidra, poderá ocorrer hipoglicemia. Em geral, para evitar hipoglicemia deve-se ingerir uma quantidade maior de alimentos e monitorar o nível de glicose no sangue.

Tratamento
Os episódios leves/moderados de hipoglicemia podem, em geral, ser tratados com carboidratos orais. Podem ser necessários ajustes na dose do medicamento, nos padrões de refeição ou na atividade física.
Os episódios severos com coma, convulsão ou comprometimento do sistema nervoso podem ser tratados com glucagon intramuscular/subcutâneo ou glicose intravenosa concentrada. Pode ser necessária uma ingestão contínua de carboidratos e observação porque a hipoglicemia pode retornar após a recuperação clínica aparente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.