Bulas de Remédios

As bulas constantes no ER Clinic são meramente informativas. Em caso de dúvidas quanto ao conteúdo de algum medicamento, procure orientação de seu médico ou farmacêutico.



Laboratório

Biolab

Referência

Sinvastatina

Apresentação

30 cprs. contendo 10 mg, 20 mg e 40 mg de sinvastatina

Contra-indicações

Nos casos de hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Em doença hepática ativa ou elevações persistentes e inexplicadas das transaminases séricas. Durante a gravidez e amamentação.

Advertências

Gerais: A sinvastatina deve ser utilizada com cautela em pacientes que habitualmente consomem consideráveis quantidades de álcool e/ou tenham história de doença hepática. Foram relatadas elevações moderadas (menores que três vezes o limite superior da normalidade) das transaminases durante a terapia com sinvastatina, assim como ocorre com outros hipolipemiantes. Essas alterações que apareceram logo após o início da terapia, foram geralmente transitórias sem virem acompanhadas de quaisquer sintomas. Nestes casos a interrupção do tratamento não foi necessária. Hipertrigliceridemia: A sinvastatina não é indicada para os casos de hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipos I, IV e V) em que os níveis de LDL-colesterol estiverem baixos ou normais em relação ao colesterol total. Efeitos musculares: Foram observados níveis de creatina fosfoquinase (CPK) do músculo esquelético discretamente elevados e transitórios em pacientes que receberam sinvastatina, mas quase sempre sem significado clínico. Raramente (menos de 0,1% dos casos) a terapia com inibidores de HMG-CoA redutase tem sido associada a miopatia. No entanto, este diagnóstico deve ser considerado em todo paciente com mialgias difusas, hipersensibilidade muscular e/ou elevações importantes nos níveis de CPK (mais de 10 vezes o limite superior da normalidade). Deve-se alertar os pacientes para que relatem imediatamente ao médico sinais de dores, hipersensibilidade ou fraqueza muscular. A terapia com Vaslip® deve ser prontamente interrompida caso ocorram níveis elevados de CPK ou haja suspeita ou diagnóstico de miopatia. Já é do conhecimento médico que o risco de miopatia com inibidores da HMG-CoA redutase aumenta consideravelmente quando se administra terapia imunossupressora concomitante (incluindo ciclosporinas), ou com o uso conjunto de um fibrato ou de doses hipolipemiantes de ácido nicotínico ou seus derivados. Raros foram os relatos de rabdomiólise grave com insuficiência renal aguda secundária. Nestes casos, a relação risco/benefício deve ser cuidadosamente avaliada pelo médico. Em pacientes submetidos a transplante renal, recebendo ciclosporina e sinvastatina em seguida ao início do tratamento com itraconazol sistêmico, foi observada fraqueza muscular acompanhada de elevação significativa da creatinina-fosfoquinase. Paciente submetido a transplante renal, recebendo ciclosporina e outro inibidor da HMG-CoA redutase juntamente com itraconazol, apresentou rabdomiólise e insuficiência renal. Os inibidores da HMG-CoA redutase e os agentes antifúngicos azólicos inibem a síntese do colesterol em diferentes lugares. Em pacientes recebendo ciclosporina, deve-se descontinuar temporariamente a sinvastatina se for necessária terapia antifúngica com derivados azólicos; pacientes que não estão recebendo ciclosporina devem ser cuidadosamente monitorizados se for necessária terapia antifúngica com derivados azólicos. A terapia com um inibidor da HMG-CoA redutase deve ser temporariamente suspensa ou descontinuada em qualquer paciente com condição aguda, grave sugestiva de miopatia, ou com fator de risco que predisponha a insuficiência renal secundária a rabdomiólise.

Uso na gravidez

Gravidez: A sinvastatina só deve ser utilizada por mulheres em idade fértil quando estas pacientes tiverem pouca possibilidade de engravidar. No caso da paciente engravidar, a sinvastatina deve ser imediatamente interrompida e a paciente avisada dos possíveis riscos para o feto. Lactação: Ainda não se conhece se a sinvastatina é excretada no leite materno. Assim, devido ao potencial para reações adversas em lactentes, recomenda-se interromper a amamentação enquanto estiver utilizando Vaslip®.

Interações medicamentosas

Varfarina e derivados: voluntários normais mantidos em estado de anticoagulação terapêutica leve e que receberam sinvastatina, apresentaram ligeiro aumento no efeito anticoagulante. Não se conhece o efeito da sinvastatina em pacientes sob anticoagulação completa. Pacientes sob medicação anticoagulante, devem ter o tempo de protrombina determinado antes do início da sinvastatina e após, nos intervalos usualmente recomendados para pacientes sob terapia cumarínica. Terapia imunossupressora, itraconazol, fibratos e ácido nicotínico: o uso concomitante com sinvastatina aumenta o risco de miopatia, rabdomiólise grave com insuficiência renal aguda secundária. Assim, a relação benefício/risco deve ser cuidadosamente avaliada (vide Cuidados e Advertências - Efeitos musculares). Interferência Em Exames Laboratoriais Podem ocorrer ocasionalmente elevações nos níveis de transaminases séricas, fosfatase alcalina, gama-glutamil transpeptidase, bilirrubina e creatina fosfoquinase sérica.

Reações adversas / Efeitos colaterais

Os estudos clínicos demonstraram que a sinvastatina é geralmente bem tolerada, sendo que a maioria dos efeitos colaterais são leves e transitórios. Os efeitos clínicos adversos mais freqüentes foram: dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência, cefaléia, náuseas, dispepsia e fadiga. Ocasionalmente, observou-se aumento da creatina fosfoquinase sérica (CPK) derivada do músculo esquelético. Raramente tem-se notificado aumento marcado das transaminases séricas. Foram raros os relatos de miopatia, rabdomiólise e hepatite/icterícia. Outras reações adversas também foram relatadas como erupção cutânea, prurido, tontura, cãibra muscular, mialgia, neuropatia periférica, parestesia, pancreatite e anemia. Também foram raros os casos de: angioedema, dispnéia, síndrome do tipo lupus, urticária, vermelhidão, febre, fotossensibilidade, polimialgia reumática, artrite, artralgia, vasculite, trombocitopenia, eosinofilia, aumento de VHS e mal-estar.

Posologia

O paciente deve ser submetido a dieta redutora de colesterol antes de iniciar a terapia com Vaslip®, mantendo-a durante todo o tratamento. Hipercolesterolemia: a dose inicial usual é de 10 mg/dia®, em uma só tomada à noite. Pacientes com hipercolesterolemia leve e moderada podem utilizar a posologia inicial de 5 mg/dia® à noite. Se forem necessários ajustes posológicos, estes devem ser feitos em intervalos não inferiores a 4 semanas, até a dose máxima de 80 mg/dia®, em uma única tomada à noite. Se o nível de LDL-colesterol reduzir-se a menos de 75 mg/dl (1,94 mmol/l), ou se o colesterol total plasmático para menos de 140 mg/dl (3,6 m mol/l), deve-se considerar a redução da dose®. Hipercolesterolemia familiar homozigótica: a dose recomendada é de 40 mg/dia à noite, ou 80 mg/dia dividida em 3 doses (20 mg, 20 mg e uma dose noturna de 40 mg). Nestes pacientes, Vaslip® deve ser administrado como adjunto a outros tratamentos hipolipemiantes ou quando tais tratamentos não estiverem disponíveis. Aterosclerose coronariana: administrar 20 mg/dia® em uma única tomada à noite. Caso os níveis de colesterol total plasmáticos reduzirem-se para menos de 110 mg/dl (2,85 m mol/l), a posologia deve ser reduzida. Terapia conjunta: Vaslip® é eficaz isoladamente ou em conjunto com sequestrantes de ácidos biliares. Pacientes que recebem terapia imunossupressora não devem receber doses® acima de 10 mg/dia (vide Precauções - Efeitos musculares). Idosos: recomenda-se iniciar com dose de 5 mg/dia. A redução máxima dos níveis de LDL-colesterol pode ser alcançada com doses diárias iguais ou inferiores a 20 mg. Insuficiência renal: pacientes com insuficiência renal grave (depuração de creatinina < 30 mg/min) devem ser monitorizados, a terapia deve ser iniciada com dose de 5 mg/dia e deve-se considerar cuidadosamente a utilização de doses acima de 10 mg/dia®. Em pacientes com insuficiência renal moderada, não é necessária modificação posológica. Superdosagem Sintomas: poucos casos de superdosagem foram relatados. Nenhum paciente apresentou sintomas específicos, sendo que todos se recuperaram sem quaisquer seqüelas. A maior dose ingerida foi de 450 mg. Tratamento: o tratamento deve ser sintomático e medidas de suporte devem ser instituídas. Não se sabe se a sinvastatina e seus metabólitos são dializáveis.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pediatria: Como ainda não foram comprovadas a segurança e a eficácia em crianças, a sinvastatina não é recomendada para uso pediátrico. Geriatria (idosos): Estudos em pacientes com idade acima de 65 anos não demonstraram problemas geriátricos específicos que possam limitar o uso de sinvastatina em idosos. Insuficiência hepática/renal: Antes de iniciar o tratamento, recomenda-se efetuar exame de função hepática e repetí-lo a cada 4 ou 6 meses durante os primeiros 12 meses de tratamento. Nos pacientes que desenvolverem níveis elevados de transaminases séricas os testes devem ser imediatamente repetidos e realizados com maior freqüência. Se os níveis de transaminases evidenciarem progressão (se eles estiverem três vezes mais elevados que o limite superior da normalidade e de forma persistente), a sinvastatina deve ser descontinuada. Deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal grave.

devem ser imediatamente repetidos e realizados com maior freqüência. Se os níveis de transaminases evidenciarem progressão (se eles estiverem três vezes mais elevados que o limite superior da normalidade e de forma persistente), a sinvastatina deve ser descontinuada. Deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal grave.